terça-feira, 5 de julho de 2011

Professores de Criciúma decidem continuar greve

Continuidade da greve. Foi essa a decisão dos professores da rede estadual de ensino da região, que estiveram reunidos às 14h desta segunda-feira (4) no auditório do Colégio Sebastião Toledo dos Santos, o Colegião. Eles vão manter a paralisação, mesmo após a contraproposta apresentada pelo Governo do Estado referente às exigências dos profissionais da educação.

A vice-coordenadora estadual do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Santa Catarina (Sinte/SC), Janete Jane da Silva, explicou os detalhes da última negociação com o governo. Representantes do Sinte de Araranguá também estiveram presentes. Na noite do último domingo (3), o governo propôs o aumento das regências de 17% a 20% e de 25% para 30% a partir do próximo mês. Em janeiro, a regência voltaria a ter o valor normal, ou seja, de 25% e 40%.

                                Foto: http://clicatribuna.com/

Enquanto Janete citava os nomes dos representantes do Governo presentes na reunião de domingo, os professores presentes vaiavam a cada nome, principalmente o do secretário da Educação, Marco Tebaldi, e do vice-governador, Eduardo Moreira.

Professores fazem procissão em Criciúma

Professores da rede estadual de ensino fizeram na noite desta segunda-feira (4), uma procissão. Com velas em mãos e entoando cantos de protesto contra o governo estadual em ritmo fúnebre, os docentes saíram da Praça do Congresso e caminharam até a Praça Nereu Ramos.

Em frente à igreja, realizaram uma oração. A vice-coordenadora estadual do Sindicato dos Trabalhadores da Educação, Janete Jane da Silva, aproveitou para reiterar, diante dos profissionais da categoria, a decisão de manter a paralisação, tomada numa assembleia na tarde desta segunda-feira. Um ato semelhante também foi realizado em Siderópolis.

2 comentários:

  1. Realmente com esse descaso do governo querendo negociar direitos adquiridos é vergonhoso...temos que continuar essa greve até ele nos dar o piso...processual para quem tempo de serviço e pós....vamos continuar na luta.....

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  2. acredito, realmente que os professores, como em todas as classes de trabalhadores devem lutar e buscar pelos seus direitos, sou costureira e sei das nossas dificuldades financeiras, mas sempre lutamos, sem prejudicar ninguém e não é por não sermos professoras, que não temos nosso devido valor. então quero dizer, com tudo issi, que os alunos é que são os maiores prejudicados nesse meio, pois quando houver o retorno, eles vão estar atrasados, embora elas digam que vão restituir, a maior parte só para cumprir horário, sei porque ja vivenciei isso antes. meu filho é que esta no prejuizo, porque eles de qualquer maneira vão ser restituidos, ok, que DEUS abençoe a todos, e de paz e tranquilidade a todos, estou orando pela melhor solução possivel,amém.

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