terça-feira, 31 de julho de 2012

Nota do SINTE a Imprensa, Magistério e Sociedade.


O SINTE/SC vem através dessa nota, tornar público a postura do Governo nas negociações com os trabalhadores da educação de Santa Catarina. Desde o início, com a suspensão da greve, o SINTE adotou uma posição de seriedade frente às mesas de negociações com o CONER, enquanto que o Estado usou da “enrolação” para ganhar tempo, distrair a categoria. Nesse meio tempo, O Grupo Gestor do Governo planejava e aprovava a Resolução 008/12, que dispõe sobre a contenção de despesas do Estado.

É claro que a educação não ficaria de fora destes cortes, inclusive sendo tratada como principal responsável pelos altos gastos do Governo, pois foram obrigados a fazer o reajuste do Piso Nacional, mas que reajuste? Se até agora o SINTE espera a proposta do Governo dos 22% para todos e na carreira do magistério. O Governo apresenta esta resolução em meio a contradições, anuncia investimentos bilionários em todo o Estado, ao mesmo tempo, corta os direitos históricos conquistados pelos trabalhadores.

Os professores/as estão sendo tratadas com total desrespeito por parte desse Governo com relação ao corte das licenças-prêmio. Tomar essas medidas após licenças terem sido concedidas, chamar os ACTs, para depois voltar atrás, cancelando as licenças, e somente pela pressão da categoria conceder apenas 30 dias, é falta de consideração com esses profissionais. Da mesma forma é o tratamento dado ao efetivo. A posição do SINTE é pela retirada da resolução 008/12.

Queremos que o Governo cumpra com o que prometeu em relação a devolução dos descontos na folha de pagamento dos grevistas, e deposite imediatamente os valores devidos, pois já foi informado que a grande maioria dos professores repuseram todas as faltas.

Com relação à descompactação da tabela e o pagamento do reajuste do Piso Nacional para todos, o SINTE afirma que, continua esperando a proposta do Governo, que insiste em cancelar reuniões e não apresentar sua posição, para que os trabalhadores possam avaliar em assembleia e deliberar sobre a mesma.

Contatos:
Alvete Pasin Bedin – Coordenadora Estadual SINTE/SC
(49)9126-1380 (48)9177-3304
Janete Silva – Vice-Coordenadora Estadual do SINTE/SC
(48)9931-1960 (48)9178-9477
Anna Julia Rodrigues – Secretária Geral SINTE/SC
(48) 9178-7029

ASSESSORIA IMPRENSA SINTE – SC
9178-9026

Assembleia Regional Concórdia


SINTE – SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DA REDE PÚBLICA ESTADUAL DE SANTA CATARINA  -  REGIONAL CONCÓRDIA


CONVITE PARA ASSEMBLEIA REGIONAL

Convidamos a todos os professores e demais trabalhadores em educação para uma importante assembléia a realizar-se sábado, dia 11 de agosto, às 9:00 horas, nas dependências da Câmara de Vereadores (centro) de Concórdia.

PAUTA:

·       ANÁLISE DA CONJUNTURA ESTADUAL E NACIONAL;

·       INFORMES DA NEGOCIAÇÃO COM O GOVERNO;

·       ENCAMINHAMENTOS PARA A ASSEMBLÉIA ESTADUAL, DIA 15 DE AGOSTO EM FLORIANÓPOLIS;

·       OUTROS;

OBS:  Contaremos com a presença da Coordenadora Estadual do SINTE, a professora ALVETE PASIN BEDIN  e do companheiro EVANDRO ACCADROLLI Secretário Adjunto Macro Regional Oeste.
Compareça, tire suas dúvidas, informe-se!

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Resposta à nota publicada no Blog do Moacir Pereira e na nota do Informe Político do DC - Deschamps: "Lei do piso não é lei de reajuste salarial”


Concordamos com o Secretário da Educação que a Lei do Piso não é apenas uma lei de reajuste salarial. É sim uma lei que foi criada para resgatar as perdas históricas e as condições de aviltamento social e financeiro em que vivem os/as profissionais em educação do país.

De acordo com Deschamps “Toda a sociedade deseja uma educação de qualidade. Porém, precisamos realizar uma grande transformação no país, para que a educação de qualidade saia do discurso e se torne uma ação efetiva para a população”,

Em nosso entendimento são palavras bonitas, mas sem nenhuma eficácia diante de profissionais, responsáveis pela formação dos/das nossos/as jovens, estes que estão completamente desacreditados, desestimulados e com mais de 40% deles sofrendo com a Síndrome de Burnout que se configura em perda da autoestima, baixa produtividade, desestímulo com a profissão, stress e finalmente depressão.

O quadro que apresentamos não é um quadro recente, pesquisas feitas há bastante tempo pela UNB já apontavam para isto, no entanto todos os sintomas sempre foram vistos pelo poder público com leviandade.  A única atitude tomada foi criar critérios punitivos em relação às licenças médicas para a contratação dos/as profissionais especialmente os ACTs.

O SINTE/SC vê com preocupação a posição dos secretários de educação, cujo objetivo deveria ser no sentido de garantir mais recursos imediatos para investimento na educação, sem responsabilizar mais uma vez quem faz educação no chão das escolas, não implementando uma gestão eficiente e responsável para o setor.

Entendemos que voltar novamente a discussão da aplicação da Lei do Piso é retroceder e ignorar as necessidades fundamentais dos/as profissionais que lidam com a educação. Se como afirma o secretário, que toda a sociedade deseja e o país necessita de uma educação de qualidade, é preciso que avaliemos com cuidado nossas ações e façamos da educação uma questão de estado e não de governo.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Andamento e Providências Acerca da Ação do SINTE Cobrando os Retroativos do Piso do Magistério e Demais Direitos da Categoria

Prezados Companheiros do Magistério Público Estadual,

            Conforme indicação da Diretoria Executiva do SINTE/SC, a Assessoria Jurídica do SINTE/SC (CRISTÓVAM & PALMEIRA ADVOGADOS ASSOCIADOS) vem divulgar que ingressou com Ação Coletiva em nome do SINTE/SC (autos n. 023.12.041882-0), em favor de todos os membros do Magistério Estadual, levando ao Poder Judiciário as questões referentes ao Piso Nacional do Magistério, tanto para cobrar o direito da categoria ao Recebimento Retroativo (desde janeiro de 2010) dos reflexos da Lei do Piso Nacional aplicado na Carreira (mesmos percentuais de revisão em toda a Tabela Salarial), bem como a Impugnação da Lei Complementar Estadual n. 539/2011 e a cobrança da Aplicação do Reajuste de 22,22% do Piso Nacional a Todos os Níveis da carreira do Magistério Estadual.

            Vale lembrar que o SINTE/SC já havia impetrado Mandado de Segurança Coletivo (Autos n. 2011.083330-0), pleiteando a aplicação do Piso Nacional no início da carreira, mas sobre a tabela salarial da Lei n. 1.139/92, substituída pela Lei Complementar Estadual n. 539/2011, sendo que tal processo está pronto para julgamento, aguardando a inclusão na pauta do TJSC.

            O SINTE/SC também já ingressou com Ação Coletiva (Autos n. 023.11.056644-3), buscando a aplicação do art. 1º, § 4º da Lei do Piso Nacional (hora atividade de 1/3 da jornada de trabalho calculada sobre horas aula), bem como para cobrar os valores atrasados (indenização) dos períodos anteriormente trabalhados com carga horária a maior, sendo que estamos trabalhando para que essa ação seja julgada com a maior brevidade possível.

            Por meio dessa nova Ação Coletiva (autos n. 023.12.041882-0), o SINTE/SC cobra a aplicação retroativa do Piso Nacional (desde janeiro de 2010) e para todos os níveis da carreira do Magistério Estadual, inclusive considerando a tabela salarial da Lei n. 1.139/92, que foi inconstitucionalmente substituída pela Lei Complementar Estadual n. 539/2011 (uma legislação que descumpre a Constituição, já que não assegura a valorização da carreira do magistério e sequer cumpre a própria Lei do Piso Nacional). Vale frisar também que todos os valores atrasados serão cobrados de forma individualizada, levando em conta os níveis e referências salariais de cada membro do Magistério Estadual.

            Por isso, e para cobrar judicialmente os valores Retroativos do Piso do Magistério e os demais direitos sonegados pelo Estado, todos os associados (Ativos e Inativos) devem encaminhar ao SINTE/SC os seguintes documentos: a) 01 procuração; b) 01 pedido de assistência Judiciária; c) ficha financeira (desde 2009 – para demonstrar o descumprimento da Lei do Piso desde janeiro de 2010); d) ficha funcional completa; e) cópia da portaria de aposentadoria (no caso dos aposentados).

            Alertamos, ainda, que a Ação ingressada pelo SINTE/SC já favorece a todos os Membros do Magistério Estadual (tanto na aplicação dos 22,22% como na cobrança dos valores atrasados), não sendo necessário que os associados promovam a contratação de advocacia particular para o ingresso de ações individualizadas, bastando apenas o envio da documentação acima listada.

            Esperando ter contribuído com os esclarecimentos, reiteramos que uma categoria forte é construída por meio da luta na defesa de seus direitos! E a Assessoria Jurídica do SINTE/SC procura estar sempre firme e atuante no amparo jurídico da categoria nessa luta. Com votos de consideração e apreço, permanecemos.


ALVETE PASIN BEDIN
COORDENADORA ESTADUAL

ALDOIR JOSÉ KRAEMER
SECRETÁRIO DE ASSUNTOS JURÍDICOS E TRABALHISTAS

JOSÉ SÉRGIO DA SILVA CRISTÓVAM
CRISTÓVAM & PALMEIRA ADVOGADOS ASSOCIADOS
ASSESSORIA JURÍDICA DO SINTE/SC
www.cpadvogados.adv.br

MARCOS ROGÉRIO PALMEIRA
CRISTÓVAM & PALMEIRA ADVOGADOS ASSOCIADOS
ASSESSORIA JURÍDICA DO SINTE/SC
www.cpadvogados.adv.br

quarta-feira, 25 de julho de 2012

AUDIÊNCIA NA SED SOBRE A ESCOLA INDÍGENA TEKOA MARANGATU

Texto enviado pelo SINTE Laguna

Esta audiência teve como princípio denunciar irregularidades na ampliação e reforma da Escola Indígena Estadual, que fica na referida aldeia. Bem como, regularizar situações pedagógicas pendentes e necessárias para o bom funcionamento da Unidade Escolar.

Começamos a reunião  com as devidas apresentações pessoais e em seguida passamos a relatar e defender pontos de vista que certamente são de extrema relevância para qualquer unidade educacional, no que se refere a edificação e as questões pedagógicas que diferem do habitual por ser esta uma Escola Indígena e com legislação diferenciada por suas especificidades.

Entregamos junto com vários ofícios, um anexo com diversas denúncias, referentes a edificação nova e ampliação da Escola Indígena de Ensino Fundamental Tekoa Marangatu, pontuadas abaixo:

- Projeto arquitetônico da obra não apresentado e discutido com a Comunidade envolvida, a fim de atender as peculiaridades pertinentes;

- Inexistência de Memorial Descritivo  (com valores orçamentários), para acompanhamento e fiscalização do andamento e qualidade dos materiais a serem aplicados de acordo com o projeto;

- Como  não existe a  apresentação do projeto arquitetônico e memorial descritivo da referida obra, os funcionários da empreiteira, impedem a Comunidade de opinar na execução e discussão sobre a qualidade dos materiais até o momento aplicados.    

Exemplo deste desrespeito com o dinheiro público  é a qualidade das madeiras colocadas para as tesouras (armação), madeiras verdes e totalmente irregulares para alinhamento das mesmas e a utilização de telhas velhas na parte nova da edificação, entre outros ítens observados.

Ante o exposto solicitamos com a máxima urgência, a presença da equipe de engenharia do Estado de Santa Catarina, responsáveis pelas edificações escolares na próxima semana na Escola em construção. Levando consigo os projetos arquitetônicos estruturais, memorial descritivo, com cópias para a Comunidade Indígena. Com autoridade de delegar aos membros desta, o direito de embargo quando da verificação de mudanças na construção e materiais aplicados não condizentes com o descrito no memorial.

Com a necessidade e direito que são concedidas as Comunidades indígenas, colocamos a necessidade  e “de acordo” com o Cacique e Comunidade na indicação do Diretor Escolar, e que o mesmo “não seja escolhido por indicação política”, e sim de total acordo com os citados. Bem como dos professores que lecionam na Comunidade.

Foi comunicado a falta de atendimento por parte da GERED de Laguna, onde sempre que necessitam de alguma coisa, as dificuldades são muitas, chegando ao ponto de solicitar a transferência da responsabilidade desta Comunidade Escolar para a GERED de São José, pois informaram que sempre que solicitaram a ajuda nesta gerência, foram bem atendidos.

Informaram da necessidade de mais um interprete para a aldeia, afim de evitar os constrangimentos de não serem entendidos e não se fazerem entender com os professores brancos que lecionam na escola. Evitando assim a evasão escolar.

Também foi informada a necessidade do funcionamento da sala de informática no turno noturno e da presença da direção escolar neste turno, pois direção e secretaria ficam fechadas.

Presentes a esta reunião, Floriano da Silva – Cacique Aldeia Tekoa Marangatu, Eduardo da Silva – Professor e Conselheiro Estadual Nhemongueta, Professor da Escola Indígena André L.de O. Costa, Marcelo Speck da Rosa – Sinte Estadual, Rudmar M. Corrêa – Sinte Regional Laguna, Representantes da SED, e GERED de Laguna.

Veja as fotos:
 https://picasaweb.google.com/sintesc/ESCOLAINDIGENATEKOAMARANGATU

OBS: 
O SINTE/SC informa a todas as regionais, que assim como Laguna, todos podem nos enviar notícias, fotos, vídeos ou qualquer informação que julguem importantes para dividir com a categoria e sociedade, que estaremos publicando em nosso Blog. Lembrando que textos ou artigos de opinião, serão publicados com a assinatura do autor.

Dia da Mulher Negra



segunda-feira, 23 de julho de 2012

SINTE questiona declarações do Secretário Deschamps publicadas no Blog de Moacir Pereira


É estranho para o SINTE/SC ler as afirmações do Secretário com relação a possíveis negociações da CNTE com o MEC, visando uma mudança de reajuste do Piso Nacional do Magistério, isso porque, a campanha nacional promovida pela CNTE "Só o INPC não Dá. Vote contra o PL 3776", está acontecendo, e também faz parte do nosso calendário de lutas. O SINTE ainda reafirma as declarações da Professora Marta Vanelli, que cita que participar de reuniões e negociações faz parte do trabalho sindical, não significando que a maior entidade representativa da educação no Brasil, aceite o retrocesso na Lei que o Governo esta querendo impor.

O Piso é direito adquirido do magistério, é a única maneira de valorização desses profissionais. E assim como a CNTE, o SINTE não vai admitir mudanças na Lei do Piso. É fato, e concordamos com a Marta, de que a dificuldade dos Governos em cumprir e pagar o piso nacional se dá em função da má gestão pública, da utilização dos recursos da educação para pagamento de muitas pessoas contratadas desnecessariamente, como grande número de SDRs, onde estão lotados muitos professores, número excessivo de gestores escolares, como é o caso dos assessores de direção em várias escolas.

Com relação às afirmações de que estão adiantadas as negociações entre Governo e SINTE, sobre a definição do projeto de Lei do novo Plano de Cargos e Salários dos professores, o SINTE afirma que até hoje, nenhuma proposta clara foi definida, nem mesmo apresentada nas mesas de negociações, não temos prazos de pagamento, nem valores, nem tão pouco percentuais concretos de reajuste. O que o sindicato não vai aceitar, é que o Governo apresente um “pacotaço” para a categoria, e o envie a Assembleia Legislativa como fez no ano passado, destruindo a carreira do magistério.

Se o Governo afirma que na quarta-feira trará uma proposta concreta ao SINTE, estamos esperando. Tais propostas serão levadas a nossa Assembleia Estadual, que vai acontecer no próximo dia 15 de agosto. Quem vai decidir é o magistério!

Contatos:
Alvete Pasin Bedin – Coordenadora Estadual SINTE/SC
(49)9126-1380 (48)9177-3304
Janete Silva – Vice-Coordenadora Estadual do SINTE/SC
(48)9931-1960 (48)9178-9477
Anna Julia Rodrigues – Secretária Geral SINTE/SC
(48) 9178-7029

ASSESSORIA IMPRENSA SINTE – SC
9178-9026

Convocação Assembleia Unificada

O SINTE - Regionais de Florianópolis e São José, convocam os trabalhadores (as) em educação para participar da Assembleia Unificada, dia 31 de julho, às 14 horas, no Centro Multiuso São José.
Pauta:
- Informes Gerais
- Conjuntura
- Encaminhamentos

quinta-feira, 19 de julho de 2012

SINTE/SC vai participar da 6ª Marcha Nacional pela Educação em Brasília

Orientações sobre a Marcha


Magistério!

A CNTE realizará, no dia 05/09/2012, a 6ª Marcha Nacional “Piso, Carreira, Jornada e PNE” – Independência é Educação de Qualidade. O objetivo é o aumento de recursos para o financiamento do ensino no Brasil, como forma de proporcionar ao povo brasileiro a consecução plena do direito a uma educação pública de qualidade, socialmente referenciada, e a efetiva valorização do(as) educadores(as). Também será manifestada a nossa desaprovação ao PL 3.776/2008, que altera o art. 5º da lei 11.738/2008 que trata da atualização do valor do Piso Salarial Profissional Nacional.

Este projeto prevê a modificação da forma de reajuste do Piso Salarial Nacional Profissional, passando a ser considerada a variação do INPC ao invés do índice de reajuste do Custo Aluno do FUNDEB. Esta modificação diminui consideravelmente o percentual de reajuste, significando um grande retrocesso na política de valorização dos profissionais da Educação.

Neste sentido, a reunião do conselho deliberativo do dia 07/07/2012 tirou o indicativo de que o SINTE/SC participará desta marcha com 03 ônibus. Assim, pedimos que as Coordenações Regionais façam este comunicado nas assembleias regionais e nas reuniões de representantes e viabilizem a participação de pelo menos 03 pessoas por regional, com pelo menos o mesmo número de suplentes.

O prazo para o envio dos nomes das pessoas que participarão da marcha é até o dia 22/08/2012.

Contamos com a sua participação!

Saudações Sindicais,








Orientações e Diretrizes para Reposição das Faltas da Greve 2012

Diante dos questionamentos recebidos, a Diretoria Executiva do SINTE/SC, reunida no dia 17/07/2012, com base nas deliberações da assembleia estadual de 08/05/2012, na reunião do conselho deliberativo de 07/07/2012 e das reuniões da própria Diretoria Executiva, decidiu reafirmar e reencaminhar as seguintes Orientações e Diretrizes para a reposição das faltas da greve 2012.

Diretrizes para o calendário de reposição:

1.         A reposição do calendário escolar deve ter como fim a garantia dos dias letivos necessários para o cumprimento das 800 horas e os 200 dias conforme a LDB;

2.         Que seja garantida a autonomia da unidade escolar em organizar a proposta de reposição, considerando as especificidades do cotidiano da escola e de seu projeto político pedagógico;

3.         O calendário de reposição dos 10 (dez) dias letivos não trabalhados na greve terá inicio imediatamente;

4.         O professor grevista, na ausência de outro, poderá antecipar a reposição do calendário no horário do professor ausente;

5.         A reposição dos profissionais de apoio pedagógico (ATPs, AEs, Orientadores, Supervisores, Administradores, Consultores, etc) poderá ser feito em outro horário;

6.         Os dias de recesso e os destinados a formação poderão ser transformados em dias letivos, ou seja, convertidos em atividades efetivas aos estudantes;

7.         Que seja garantido aos trabalhadores em educação e aos estudantes, pelo menos uma semana de recesso em julho;

8.         O calendário escolar deverá ser encaminhado pelas escolas às GEREDs até o dia 06/06/2012;

9.         Solicitamos a revisão da posição do governo em relação às punições, com a suspensão dos descontos e a devolução dos valores já descontados.

Reafirmamos que a decisão da assembleia estadual do dia 08/05/2012 foi de que todos os trabalhadores em educação deveriam fazer o calendário de reposição, aprovar no conselho deliberativo da escola e apresentar aos diretores.

O SINTE/SC orienta a reposição integral dos dias parados conforme deliberado na assembleia estadual. Os trabalhadores deverão fazer seu calendário de reposição e registrar todas as atividades relativas a estes períodos. Caso o governo do estado não efetue o pagamento da reposição, o SINTE/SC buscará na justiça este pagamento, visando garantir o recebimento dos valores descontados dos professores que efetuaram a reposição.

A política do governo é contrária a reposição, de não garantia das 800 horas e os 200 dias letivos, não se comprometendo com a qualidade da educação e o cumprimento do calendário letivo. Prova disso é a não aceitação dos calendários de reposição e o não ressarcimento dos dias repostos. O papel do estado é viabilizar as condições para o cumprimento integral do calendário letivo, propiciando a reposição e fazendo a devolução dos valores descontados.




terça-feira, 17 de julho de 2012

FIESC quer criar escola "modelo" que sirva de referência para a educação pública


Em matéria publicada no Diário Catarinense, 17 de julho, no Informe Econômico, página 15, a má qualidade do ensino fundamental é mencionada pelo pesquisador da USP José Pastore em palestra promovida pela FIESC, como sendo o principal problema para a formação de mão de obra para o mercado de trabalho, influenciando diretamente no crescimento econômico brasileiro.

Respeitando a opinião do pesquisador, o SINTE/SC afirma que a melhoria na qualidade do ensino fundamental é luta histórica do sindicato e de todos os trabalhadores em educação. Mas não apenas com a visão do mercado, e sim pensando em formar cidadãos conscientes, críticos, com opiniões e que saibam qual seu papel na sociedade. A educação não pode ser vista somente como parte de uma sociedade capitalista e de consumo.

Sabe-se que em Santa Catarina pelo menos 1% da população é analfabeta ou analfabeta funcional, diante disso, hoje em dia, o empresariado comprometido percebe o despreparo dos profissionais que tiveram pouco estudo, ou que o mesmo foi deficiente em suas indústrias e empresas.

Contudo, o problema não pode ser considerado, ou até nem mesmo resolvido, como cita a matéria, dependendo somente de escolas e professores comprometidos, mas sim de investimentos na educação, estes que partem dos Governos.

O SINTE já vem denunciando a precariedade da educação, apontando os problemas com as escolas sucateadas, os baixos salários, ausência de profissionais em muitas escolas, a violência escolar (assédio moral) e principalmente a falta de gestão pública. Pensando em todas essas questões, que influenciam diretamente na qualidade da educação básica, a categoria entrou em greve, suspendeu a mesma e tenta negociar, porém, até hoje, o Governo não se dispõe a debater, nem tão pouco procurar soluções para aplicar as devidas melhorias na educação. Lutamos pela:
- Gestão Democrática nas escolas
- Valorização e formação dos profissionais da educação
- Mais financiamento para a educação
- Melhores condições nas escolas: infraestrutura, material didático, etc
- Melhores salários para o magistério, principalmente o pagamento do Piso Nacional.

Ainda assim, precisamos ler que, o segmento do empresariado, da indústria Catarinense, a FIESC, não satisfeita com a baixa escolaridade de seus trabalhadores, quer criar uma escola modelo de ensino fundamental para Florianópolis, esta que deverá servir de referência para as instituições públicas do Estado. Para o SINTE não é a FIESC que deve criar escolas, essa é uma obrigação constitucional dos governos Estaduais e Municipais.

Diante das afirmações da FIESC, o Governo do Estado deveria também se manifestar, pois o silêncio acaba referendando que segmentos corporativos queiram fazer da educação pública, um modelo o qual nunca deve ser seguido nem respeitado.

domingo, 15 de julho de 2012

Marcha Nacional - O Brasil todo mobilizado pela educação!

Alunos de escola no Norte da Ilha protestam e pedem saída de Diretor

Na quinta e sexta-feira, 12 e 13 de julho, alunos da EEM Jacó Anderle, saíram das salas de aula e concentraran-se no pátio da escola para protestar contra o calendário escolar imposto pela direção e GERED. Este calendário impõe aulas no recesso escolar.

De acordo com um professor que prefere não se identificar, além disso, outro fato que vem causando grandes prejuízos ao ensino aprendizagem desta escola são os muitos casos de assédio moral por conta do diretor, já protocolados na Gerência de Ensino (GERED Fpolis), fazendo com que professores tenham que se afastar da sala de aula para tratamento médico. Por isso, os alunos estão também protestando para o afastamento do mesmo. Também há relatos de assédio contra alunos, em especial aos que fazem parte do Grêmio Estudantil da escola.

Os professores relatam que já tinham feito um calendário de reposição da greve e entregue para a SED e GERED desde o dia 06/07, somente entregue nesta data, pois "o diretor insistia em dizer que não deveríamos repor, desencorajando a reposição", pois a SED E GERED não permitiam. Mesmo com o atraso e por força da mobilização conseguimos ter uma orientação da SED por escrito com data do dia 03/07, na qual encaminha que estariam aceitando os calendários elaborados pelas escolas, que as aulas poderiam ser repostas nos sábados, para não prejudicar o recesso de julho, porém somente tomamos conhecimento da mesma na quinta-feira, 12, informações que foram omitidas por parte da direção e da GERED. 

O diretor da escola mostrou um ofício da GERED, impondo um calendário que usasse todo o recesso escolar. Sem consultar os professores, comunicou aos alunos que as aulas de recuperação iriam ser repostas no recesso causando indignação em todos. Ele passou inclusive por cima das orientações da SED, que permitiu a autonomia escolar, o que segundo os professores não está sendo respeitada na escola Jacó Anderle.

Contudo, está sendo elaborado um novo calendário pelos professores, que será entregue novamente a GERED e SED, com o respaldo de professores e alunos resguardando o recesso de julho.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Amanhã é dia de mobilização!!!


Companheiros (as)
 
Conforme deliberação da reunião do Conselho Deliberativo do dia 07/07/2012, todas as regionais deverão encaminhar as atividades relativas ao dia 13 de julho, para marcar a passagem de um ano do ataque ao plano de carreira do Magistério, por parte do governo do Estado de Santa Catarina e referendado na Assembleia Legislativa. 

Todas as escolas deverão parar suas atividades às 10h30min, 16h e 20h30min durante 10 minutos, com a posterior liberação dos alunos para a discussão sobre o plano de carreira. Deverão ser colocadas faixas nas escolas, utilização de tarja de luto, para mostrar a nossa indignação com a mudança do plano de carreira do Magistério Público Estadual.

Saudações Sindicais 

SINTE/SC

Governo quer cobrar taxa para processso seletivo de ACTs

O SINTE/SC enviou hoje, 12 de julho, documento a Secretaria de Estado da Educação, solicitando a isenção da taxa de inscrição para o Processo Seletivo dos ACTs, no valor de R$30,00, uma vez que, o mesmo não estabelece nenhum critério econômico de isenção e se torna discriminatório ao estender o benefício apenas aos/as doadores/as de sangue. Desta forma, deixa de fora os/as pessoas que apresentarem problemas financeiros, bem como, limitações de saúde que restrinjam a doação de sangue.

Conforme análise do edital feita pela Assessoria Jurídica do Sindicato, ao restringir o acesso ao benefício de isenção às pessoas impossibilitadas de doar sangue, em virtude de fatores alheios a sua vontade, bem como, aos hipossuficientes, pode levar a restrições à participação de um elevado número de interessados, com o que não concordamos, pois a nosso ver é uma forma de discriminação que não condiz com os princípios de igualdade e democracia que a Constituição Federal assegura. 

Caso o SINTE não obtenha resposta positiva, serão buscadas as medidas judiciais cabíveis.


Atenção Magistério Catarinense!!!

Se a sua escola está em péssimas condições, com problemas como:
- Infiltração
- Goteiras
- Fiação elétrica aparente e comprometida
- Banheiros quebrados
- Telhado quebrado ou com falta de telhas
- Rachaduras nas paredes
- Piso com rachaduras, quebrados ou soltos
- Salas e banheiros interditados
- Alagamento nas dependências da escola quando chove
- Ginásio ou quadra de esportes sem qualquer infraestrutura, ou a inexistência dos mesmos
- Portões, portas ou vidros quebrados
- Falta de material esportivo ou didático
- Falta de recursos para a manutenção mínima das escolas, etc...
Se a saúde e a integridade física dos trabalhadores e alunos está em risco na sua escola, denuncie!

Faça fotos, vídeos e um relatório da situação da sua escola e envie para o SINTE/SC. Estaremos publicando em nosso Blog e Redes Sociais o descaso do Estado com as escolas, mostrando a verdadeira realidade da educação para que todos possam ver.

Você pode enviar o material para: imprensa@sinte-sc.org.br ou sinte-sc@sinte-sc. org.br

A Educação quer mais! Venha fazer parte dessa história!

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Encaminhamentos aprovados no Conselho Deliberativo


Entre as diversas propostas encaminhadas no último Conselho Deliberativo, que aconteceu dia 07 de julho, em Xanxerê foram aprovados os seguintes itens:

- Seminário sobre Questão de Gênero (Mulher): as origens da opressão feminina, machismo, mercado de trabalho, violência. Os estudos deverão acontecer no mês de outubro, o local e o dia ainda não foram definidos.

- Moção de apoio à greve dos servidores das Universidades Federais.

- Confecção de Jornal semestral do SINTE.

- No dia 13 de julho, data que completa 1 ano da aprovação do projeto que destruiu o plano de carreira do magistério, mobilização nas escolas. Em protesto, parada de 10 minutos com os alunos em sala, colocação de faixas nas escolas e trabalhadores com tarjas pretas no braço. Ficou definido que as manifestações deverão acontecer ao mesmo tempo, em todas as escolas e nos três turnos. Após a parada, os alunos serão dispensados e os professores deverão se reunir na própria escola para discutir a carreira e os planos de luta. Destas reuniões sairão os subsídios para a elaboração de uma cartilha sobre o plano de carreira.

- Mobilização do magistério para entrega de material de protesto aos parlamentares, se posicionando contra a atualização do Piso Nacional em cima do INPC, para que a lei não seja aprovada. Campanha Diga Não ao PL 3776/08!

- Retomada da discussão sobre a implementação da Lei 10.639 no Estado, que dispõe sobre a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana na educação básica.

- Assembleia Estadual entre os dias 07 e 15 de agosto, em Florianópolis. A data ainda será definida pela Executiva do SINTE/SC.

- Congresso Estadual do SINTE nos dias 15, 16 e 17 de novembro. O local ainda não está definido, podendo as regionais se candidatar a sediar o evento, o prazo é de uma semana. Durante o conselho algumas cidades já se candidataram.

- Marcha Nacional da Educação pelo Piso Nacional, dia 05 de setembro, em Brasília.

- Mesa de Negociações com o Governo (CONER): ficou decidido que o SINTE não vai optar por nenhuma das tabelas apresentadas pelo Estado, visto que, nenhuma delas contempla as reivindicações da categoria. O sindicato vai exigir que o Governo determine quando, e como vai pagar a diferença que falta para completar os 22% do piso para todos, solicitando que o pagamento aconteça ainda em 2012.

Contatos:
Alvete Pasin Bedin – Coordenadora Estadual SINTE/SC
(49)9126-1380 (48)9177-3304
Janete Silva – Vice-Coordenadora Estadual do SINTE/SC
(48)9931-1960 (48)9178-9477
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