quarta-feira, 4 de julho de 2012

Conselho Deliberativo do SINTE vai decidir planos de luta para a categoria



Mais uma vez o Governo deixa o magistério na mão. Outra reunião é cancelada, demonstrando claramente o descaso do Estado com os trabalhadores da educação de Santa Catarina. Já estava agendada reunião com o Conselho Deliberativo do SINTE, para o dia 30 de junho, porém, a Diretoria Executiva decidiu suspender a reunião e esperar pelas propostas que deveriam ser entregues hoje, 04 de julho, pelo CONER, e seriam levadas para discussão com os líderes sindicais das regionais, de novo, o Governo não cumpriu sua palavra.

A diretoria executiva do SINTE entrou em contato com Décio Vargas, Coordenador do CONER, para cobrar uma posição, ele prometeu que amanhã estará encaminhando proposta para o SINTE, isso porque já está agendada a reunião do conselho deliberativo para o próximo dia 07 de julho, em Xanxerê. Será nesta reunião, que os sindicalistas de todo o Estado deverão estudar as propostas feitas pelo Governo e definir planos de luta para o magistério.

Ressaltamos que a categoria suspendeu a greve em maio de 2012, já que o Governo de forma autoritária afirmou que só negociava com o fim do movimento. O SINTE acreditou que com um prazo maior, o Estado poderia estudar e apresentar uma proposta clara e decente para o magistério, o que até hoje não aconteceu.

Até o momento, o CONER apresentou apenas tabelas provisórias, conforme publicadas na nossa Fan Page: http://www.facebook.com/unidospelaeducacao/app_182667455607 estas que desrespeitam os princípios do plano de carreira do magistério e não atendem as revindicações da categoria. Os prazos para o pagamento do piso também nunca são apresentados, sendo assim, o Governo não assume o compromisso feito com o grupo de negociações e com a categoria.

Com relação à reposição, os professores encaminharam os calendários para a SED, e estão repondo as aulas, mas mesmo assim o Governo está descontando as faltas de suas folhas de pagamento, e ninguém sabe quando esses valores serão devolvidos. O Governo ainda não sinalizou com nenhum documento oficial, a definição de uma data para a devolução dos descontos. O SINTE exige que seja definido um prazo para essas devoluções, a fim de garantir a reposição de todas as aulas.

Surgem ainda, na folha de pagamento dos servidores, descontos indevidos. Estes que pela ação do SINTE em questionar o Governo e exigir a tomada de providências, se transformaram em folha suplementar, que deveria corrigir tal problema, porém até o momento os valores descontados indevidamente não foram pagos. O Governo culpou o sistema pela falha.

É inadmissível que um Governo trate com tanto desrespeito uma categoria que só quer o que seu de direito, um salário digno, de acordo com a Lei do Piso Nacional, bem como, uma carreira, para que os profissionais que dedicam a vida pela educação tenham o mínimo de respaldo financeiro para sobreviver e sustentar suas famílias.

Contatos:
Alvete Pasin Bedin – Coordenadora Estadual SINTE/SC
(49)9126-1380 (48)9177-3304
Janete Silva – Vice-Coordenadora Estadual do SINTE/SC
(48)9931-1960 (48)9178-9477
Anna Julia Rodrigues – Secretária Geral SINTE/SC
(48) 9178-7029

ASSESSORIA IMPRENSA SINTE – SC
9178-9026

SINTE/SC vai a SED para questionar problemas no edital de remoção



Hoje encerra o prazo para a remoção dos professores que desejam mudar de escola, previsto no edital publicado pela Secretaria de Estado de Educação. Contudo, a diretoria executiva do SINTE se encaminhou para a SED, nesta tarde, 04 de junho, já que o Governo mais uma vez cancelou a audiência agendada para hoje, para tratar dos vários problemas relacionados ao processo de remoção no estado de SC, já que as tentativas anteriores de contato com o Governo para a solução dos mesmos não surtiu efeito. Foram apontadas as seguintes deficiências no processo:  

1 – Lotação e remoção dos professores em atribuição de exercício;
2 – Alteração de carga horária;
3 – Lotação dos professores oriundos de escolas municipalizadas;
4 – Ponto 1.3 do edital de remoção (08/2012), que prevê a remoção para outra vaga com a mesma carga horária, ou seja, sem possibilidade de alteração da carga horária. Porém, o SINTE teve conhecimento através de comunicado enviado pela GERED Regional, que será possível a remoção para vagas com carga horária diferente da atual. O que causa uma confusão para o magistério. Afinal, o que tá valendo? O edital, ou o comunicado da GERED?

Diante dos fatos, o sindicato pretende se reunir com o Governo para que seja pensada a possibilidade da prorrogação do edital, que sejam corrigidos pontos em aberto nesse processo, e que nenhum trabalhador (a) saia prejudicado.


ASSESSORIA IMPRENSA SINTE – SC
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