quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Nota de Repúdio ao Jornal Diário do Iguaçu

O SINTE/SC vem a público repudiar uma Charge publicada no dia 09 de agosto de 2012, no Diário do Iguaçú, da cidade de Chapecó.
Vejam a Charge:


Está mais do que claro a postura discriminatória e preconceituosa deste veículo de comunicação, com relação as cotas para estudantes de escolas públicas para ingresso nas Universidades Federais.

O SINTE afirma que o Jornal faltou com respeito e ironizou a Educação Pública em especial os estudantes, muitos que vem de familias pobres, que lutam diariamente por sua sobrevivência e tem sim, como qualquer outro, o direito a uma educação de qualidade. Tem direito a entrar numa Universidade, de participar de todos os espaços de conhecimento e democracia, como qualquer jovem de classe média ou alta que tem acesso a caros cursinhos pré-vestibulares, o que facilita sua entrada nas Universidades.

Apesar do pensamento editorial desse meio de comunicação, foi divulgado o alto índice alcançado pela Educação de Santa Catarina no IDEB, caso não seja de conhecimento do Jornal. Por isso, a importância de veículos de comunicação sérios e comprometidos com a sociedade em apurar os fatos, e principalmente primar pelo princípio básico do Jornalismo que é a imparcialidade e a obrigação social de informar.

Um veículo tendencioso e preconceituoso não deveria fazer parte da leitura diária dos catarinenses. Esperamos que a direção desse Jornal se retrate, pois pais, alunos e professores de Chapecó e região estão revoltados pela desqualificação da escola pública apresentada na referida Charge. Esperamos ainda que o Jornal não volte a tratar de qualquer questão de forma discriminatória e desrespeitosa.

Sinte denuncia ao MP o fechamento de três turmas de três escolas de Joinville

Foto: Fabrizio Motta - Agência RBS
A Gerência Regional de Educação nega que haja superlotação

A regional de Joinville do Sindicado dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte) denunciou ao Ministério Público (MP) estadual o fechamento de três turmas de três escolas de Joinville e, em consequência, a superlotação de outras salas por causa do remanejamento dos alunos.

A Gerência Regional de Educação nega que haja superlotação. O MP abriu um procedimento para apurar a denúncia. Na última quinta-feira, o Sinte protocolou a representação no MP sobre o fechamento de turmas nas escolas estaduais Presidente Médici, Maestro Francisco Manuel da Silva e Arnaldo Moreira Douat, em Joinville.

— Foram os professores destas escolas que nos avisaram. O máximo permitido é de 30 alunos em cada sala. Em algumas, este número chegou a quase 40 —, explicou a coordenadora regional do Sinte, Clarice Erhardt.

Outro problema, segundo a coordenadora, é que com o fechamento de turmas alguns professores perderam até seis horas-aula. —No fim do mês, isso vai comprometer a renda do professor. Quebrou todo o planejamento —, destacou a coordenadora.

A legislação estadual permite que turmas sejam fechadas se não há número suficiente de alunos desde que outras turmas não ultrapassem o limite de 30 estudantes. De acordo com a gerente regional de       Educação, Clarice Portella de Lima, a denúncia de que há superlotação de salas não se confirma.

— É um sistema automático da Secretaria de Educação. Se passa o número de 30 alunos, automaticamente abre outra turma—, afirmou.

O promotor de justiça responsável pela Infância e Juventude, Sérgio Ricardo Joesting, recebeu a representação e já enviou ofício para a gerência solicitando as informações. — São duas coisas que vamos ter que analisar: o número de alunos e o tamanho da sala. Porque não dá para colocar 40 alunos em uma sala de 10 m², por exemplo —, falou o promotor.

Fonte: A Notícia