quarta-feira, 25 de abril de 2012

ESCOLA DE LAGUNA PEDE SOCORRO‏

Professores, nossa luta não é apenas salarial. Lutamos por melhores condições de trabalho e acima de tudo, respeito e dignidade. São várias escolas no estado e principalmente em nossa Regional com problemas sérios, muito graves e sem as mínimas condições de estarem em funcionamento. Recebemos uma denúncia que a EEB Ana Gondin teve um princípio de incêndio na sexta feira passada (20/04), graças a Deus, poucas pessoas estavam na escola e com muita rapidez os bombeiros foram chamados e de imediato apagaram o início de incêndio, e de imediato desligaram toda rede elétrica (até a data de hoje 23/04 tudo desligado), informando que se as labaredas atingissem o emaranhado de fios, a Guarnição do Corpo de Bombeiros não teria tempo de salvar a escola. Agora queremos saber, como uma escola nestas condições está funcionamento, onde estão os alvarás: sanitários e dos bombeiros? Vamos solicitar.
Muitas promessas foram feitas para esta comunidade escolar: "Vamos construir uma nova escola, vamos trazer uma escola técnica para este local", estas foram algumas das promessas que até momento vamos citar, confesso que foram interessantes mas até o momento, só promessas, nada mais que promessas.
Uma pergunta que não quer calar: De quem será as responsabilidades se algo de mais grave vier acontecer nesta Unidade Escolar?
- Do governo Estadual?
- Secretário da 19ª SDR?
- Gerência Regional de Educação?
- Direção Escolar?
Esta não é a primeira e nem vai ser a últimas escola que apresentamos, mostrando todo o descaso e despreocupação deste governo com a Educação Catarinense.
Com a palavra os gestores (responsáveis) e o governo de Estado por todos estes descasos.
Rudmar M. Corrêa - Coordenador Regional Sinte Laguna
 







 

Mobilização dos estudantes de Chapecó em favor dos professores

Na manhã de teça-feira dia 24/04/2012, os estudantes dos grêmios estudantis das escolas: Zélia Scharf, Tancredo Neves e Nelson Horosteck, organizaram um ato solidário à greve dos professores. Deslocaram-se de suas escolas até a Praça Coronel Bertaso, com faixas, proferindo palavras de ordem, chamando a atenção da população que os alunos estavam nas ruas por culpa do governo.
Seus discursos manifestaram a preocupação de que o direito dos professores não são respeitados. “Não temos cidadania, nem respeito”.
Reivindicavam qualidade de educação e demonstraram preocupação com a falta de professores. Questionaram que se não valorizarem os profissionais, também pelo salário, não haverá interessados na profissão e quem serão os trabalhadores da educação no futuro.
Os professores em greve agradecem a atitude dos alunos que desde já dão uma lição de cidadania.








"Governo do Estado deve à Educação R$ 1,2 bilhão"

A deputada Luciane Carminatti cobrou, na tribuna da Assembleia Legislativa na semana passada, uma resposta imediata do Governo do Estado sobre a valorização do magistério catarinense.

Luciane, que é educadora, relatou que em junho de 2011 o Estado acordou com os professores uma proposta que ainda não foi cumprida. “Como negociação da greve de 2011 o governo se comprometeu com várias ações no sentido de valorizar a carreira do magistério, mas já encerrou o prazo e nada foi feito”.

A parlamentar comenta sobre o ponto cinco da proposta, onde ficou estabelecida a realização do reajuste do valor do piso nacional salarial conforme determina a Lei 11.738. Também ressaltou que o item seis estabeleceu a formação de um grupo de trabalho com integrantes do governo e da categoria, para estudar a recomposição da tabela da carreira do magistério, a partir de janeiro de 2012. Este grupo teria até 180 dias para fechar uma proposta. “Os professores estão tendo muita paciência nesta negociação, pois ainda aguardam um posicionamento do governo. Nos questionam se realmente existem recursos para pagamento do piso na carreira, recursos existem, mas está faltando vontade política”, afirma Luciane.

A educadora ressalta que nos últimos anos não é investido os 25% do orçamento em Educação, como determina a lei, e sim, apenas 22,57%. “O percentual de 2,43 não foi aplicado na manutenção e desenvolvimento da educação. De 2006 a 2010 o Estado deve à Educação R$ 1,21 bilhão, praticamente, o valor do Fundeb”. Além disso, os profissionais inativos da educação são pagos com recursos dos 25%, quando a legislação determina que o recurso deve sair do caixa geral do Estado. “Portanto, a luta do magistério é legítima para que o governo cumpra a lei e o acordo feito ainda no ano passado, mas que ainda nem saiu do papel de valorizar os profissionais da Educação”, finaliza.

Fonte: http://www.lucianecarminatti.com.br/