Luciane, que é educadora, relatou que em
junho de 2011 o Estado acordou com os professores uma proposta que
ainda não foi cumprida. “Como negociação da greve de 2011 o governo se
comprometeu com várias ações no sentido de valorizar a carreira do
magistério, mas já encerrou o prazo e nada foi feito”.
A parlamentar comenta sobre o ponto
cinco da proposta, onde ficou estabelecida a realização do reajuste do
valor do piso nacional salarial conforme determina a Lei 11.738. Também
ressaltou que o item seis estabeleceu a formação de um grupo de trabalho
com integrantes do governo e da categoria, para estudar a recomposição
da tabela da carreira do magistério, a partir de janeiro de 2012. Este
grupo teria até 180 dias para fechar uma proposta. “Os professores estão
tendo muita paciência nesta negociação, pois ainda aguardam um
posicionamento do governo. Nos questionam se realmente existem recursos
para pagamento do piso na carreira, recursos existem, mas está faltando
vontade política”, afirma Luciane.
A educadora ressalta que nos últimos
anos não é investido os 25% do orçamento em Educação, como determina a
lei, e sim, apenas 22,57%. “O percentual de 2,43 não foi aplicado na
manutenção e desenvolvimento da educação. De 2006 a 2010 o Estado deve à
Educação R$ 1,21 bilhão, praticamente, o valor do Fundeb”. Além disso,
os profissionais inativos da educação são pagos com recursos dos 25%,
quando a legislação determina que o recurso deve sair do caixa geral do
Estado. “Portanto, a luta do magistério é legítima para que o governo
cumpra a lei e o acordo feito ainda no ano passado, mas que ainda nem
saiu do papel de valorizar os profissionais da Educação”, finaliza.
Fonte: http://www.lucianecarminatti.com.br/
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