quinta-feira, 9 de junho de 2011

Assembleia estadual reúne 15 mil trabalhadores e por unanimidade decide manter a greve

Cerca de 15 mil trabalhadores em Educação participaram da assembleia esadual da categoria, realizada hoje, 9, na Passarela do Samba Nêgo Quirido, em Florianópolis. Por unanimidade, os trabalhadores do magistério rejeitaram a proposta apresentada pelo Governo na última 4ª feira e decidiram pela continuidade da greve.
O resultado ratificou o encaminhamento das assembleias regionais, realizadas na 3ª feira, 7, de manutenção da paralisação na defesa da implantação do Piso na carreira e a garantia de direitos historicamente conquistados.

A assembleia estadual aprovou, também de forma unânime, uma nova proposta para ser analisada pelo Governo, propondo a implantação do Piso na carreira de forma parcelada (de abril a dezembro de 2011)com percentuais que variam de 4,9% em abril até 8,48% em dezembro).
A categoria exige ainda a manutenção da tabela salarial (2.75% nas referências e 8,48% nos níveis, em dezembro de 2011. os valores nas tabelas é de apenas vencimento, sem qualqur gratificação, e os valores do prêmio educar, prêmio jubilar e prêmio assiduidade estão incorporados nos valores da tabela salarial.
Os trabalhadores da Educaçao reivindicam a manutenção de todas as gratificações do plano de carreira do magistério. (Leia a íntegra da proposta no post abaixo).

O ofício com a proposta do SINTE/SC foi protocolado hoje à tarde na SED e recebida pelo secretário-adjunto Eduardo Deschamps. Deschamps informou que até a próxima terça-feira, 14, receberá novamente o Comando Estadual de Greve para informar a posição do Governo sobre a proposta apresentada pelo magistério.

A assembleia estadual do magistério, mais uma vez, parou a cidade de Florianópolis numa grande caminhada pelas ruas centrais da capital catarinense até o Terminal Central de Ônibus, onde, ao som do Hino Nacional, foi encerrado o ato dos professores da rede pública estadual.

6 comentários:

  1. Nunca uma classe esteve tão coesa em suas legítimas reivindicações assertivas, e que também não retrocederão no que diz respeito aos direitos adquiridos. Se o governo não sabe como gerenciar a administração pública, desviando verbas da educação a outros setores, então pode sofrer até processo de "impeachment", afinal foi 1/3 de bilhão desviado só este ano. Como irão esclarecer isto à sociedade catarinense? Amigos educandos, não recuaremos até que estes tais gestores saibam gerenciar o erário público, e tem deputados no jogo também, salvo raras exceções que são amigos do povo. Abraços rumo a vitória mais que consagrada.

    PROFº RENATO LUIZ MENZE - BALN. BARRA DO SUL - SC

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  2. Parabéns a todos nós professores(as),a luta continua.Precisamos pedir uma intervenção federal em SC, não se cumpre a lei, dinheiro do Fundeb é desviado. Isso é motivo de sobra para a intervenção. Vamos lá companheiros do comando estadual de greve e da executiva estadual do Sinte.

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  3. Volto a ter orgulho de fazer parte desta categoria. Parabéns a todos nós da base e aos nossos representantes do sindicato.
    Concordo com o comentário do colega Celestino e proponho a solicitação de Auditoria Federal nas contas do governo estadual.

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  4. Até quando vamos deixar que o governo emita notas aos meios de comunicação nos pressionando dizendo que esgotaram as possibilidades de acordos, que vai descontar nossos salarios, que a greve é ilegal......
    É preciso tomar uma atitude, enviar notas as centrais de comunicação(TV)ou solicitar espaço para falar ao vivo esclarecendo a população para onde esta indo o dinheiro da educação.
    Professores enviem emails para os meios de comunicação para serem divulgados notas de esclarecimentos sobre nossos direitos que o governador Raimundo Colombo não quer cumprir.

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  5. É simplesmente indigesto, caros amigos. 1º- O Raimundo Colombo era senador à época da votação do piso, e votou a favor. 2º- Agora é resiliente em pagar-nos o piso que ele mesmo votou a favor! Não é um paradoxo? Ademais, vai prestigiar a posse de uma ex-sindicalista e deixa o estado ao viés do tempo. Isto é de extrema irresponsabilidade e incompetência desse sr., não sabe deliberar assuntos urgentes ou não sabe nada sobre administração pública (isto que já foi ao exterior estudar sobre administração pública!), gazeou as aulas. 3º- De acordo com a Secretaria da Fazenda (DC nº 9.177), como explicar à sociedade catarinense aonde foi aplicado R$ 2.795.232.179,02 do fundo criado por Lei Federal destinado ao pagamento dos salários dos professores ativos e inativos, manutenção das escolas públicas e afins? E vem às mídias diversas com o "coitadismo beligerante" de que o estado não tem dinheiro para honrar o Piso Nacional do Magistério? Se LHS não honrou à formação que teve (que volte a ler -O Salário Perverso- 1983), o problema não é meu, meus IMPOSTOS estão em dia. Para mim, demonstra imaturidade com a cousa pública, má gestão e/ou malversação do erário público, incompetência administrativa-política-social, desdém com os catarinenses. Deveria, juntamente com a equipe de (in)competentes "pedirem o boné" e voltarem de onde vieram.

    Profº Renato Luiz Menze - Baln. Barra do Sul- SC

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  6. Não iremos ceder ao fascismo imposto por este governo sendo que o detentor da pasta da educação (sr.Tebaldi), foi condenado por IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. Será que os outros deste governo também não são foras da lei?

    Profº Renato Luiz Menze

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