quarta-feira, 6 de junho de 2012

SINTE e Comissão de Educação da Assembleia Legislativa visitam escolas em Chapecó


Precariedade e abandono são comuns nas escolas do Estado

A Coordenadora Estadual do SINTE SC, Alvete Bedin e o Coordenador do SINTE Regional de Chapecó Cleber Ceccon, junto a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, liderada pela Deputada Luciana Carminatti e a Gerente de Educação Ana Vedana, visitaram duas escolas em estado precário na cidade de Chapecó, são elas o EEB Lara Ribas e EEB São Francisco.

Na Escola Lara Ribas a situação é de descaso, isso porque, as obras de ampliação e reforma que iniciaram em janeiro desse ano, e tinha prazo para finalização até dezembro de 2012, está há dois meses abandonada. A direção da escola afirma desconhecer o motivo da obra estar parada, mas, informações sem fontes precisas, declaram que o abandono da obra se deve a falta de pagamento do Governo a empreiteira responsável pela mesma. Então, é certo afirmar que o prazo de conclusão e entrega da escola, reformada, para os alunos e professores não será cumprido.

De acordo com Alvete, a escola sofre com infiltrações, goteiras, rachaduras, graves problemas na rede elétrica, além do perigo eminente de desmoronamento de uma sala de aula, visto que, no início das obras a região foi escavada, porém, não houve continuidade nos trabalhos. Frente aos fatos, os alunos correm risco de vida no exercício do seu direito a educação. Sem falar nos professores que não possuem condições mínimas de trabalho.

Cleber destaca ainda, a necessária da construção de uma cobertura que vá da lateral da escola, até a quadra de esportes, porque cada vez que chove, os alunos tomam um banho para poder chegar a aula de educação física.

Já na Escola São Francisco, as reformas que deveriam dar outra cara ao educandário se transformaram num problema. Segundo a direção, assim como antes das obras, as infiltrações, goteiras e a falta de espaço físico continuam atrapalhando o bom andamento dos trabalhos no local. Sendo assim, o questionamento parte da falta de qualidade dos materiais e nos serviços utilizados nestas obras. Para os representantes do SINTE esses materiais são de 3ª linha e não contemplam as necessidades da escola, devendo assim, serem revistas às licitações e as empresas contratadas para tais serviços.

Outra grave situação vista em muitas escolas de Chapecó é a falta de acessibilidade para portadores de necessidades especiais, a maioria das escolas visitadas não possui rampa de acesso, e as que possuem, estão muito mal feitas e trazem riscos para quem necessita utiliza-las.

O SINTE reafirma que esses tipos de situações apontadas nas escolas citadas, infelizmente são comuns em todo o estado, e destaca a luta do sindicato por melhores condições de trabalho para a categoria, bem como, uma educação de qualidade para os alunos. Pois escolas com alto grau de precariedade não oferecem condições mínimas de convivência, trabalho e estudos.

O SINTE exige que o Governo assuma o compromisso de atender as necessidades das escolas em Santa Catarina, e que garanta ainda, a liberação de verbas para a continuidade das construções e reformas que estão paralisadas em algumas escolas.

O SINTE SC pede para que todas as regionais façam o mapeamento das escolas com problemas, com informações precisas sobre cada situação, e que nos envie também as fotos, dessa maneira o sindicato vai publica-las e divulga-las, para que toda a sociedade possa saber a verdade da educação no Estado.

ASSESSORIA IMPRENSA SINTE – SC
9178-9026

Fotos: Solon Soares - Assembleia Legislativa











4 comentários:

  1. A denuncia sobre a situação desta escola já foi feita pelo SINTE no ano passado mas parece que ainda está na mesma

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  2. Que coisa mais vergonhosa. O discurso de qualidade onde fica governador?

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  3. S.O.S.
    Reconstrução da Escola Pinto da Veiga - Capivari de Baixo SC
    Quase 3 anos de enrolação

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  4. Gostaria que o SINTE verificasse a questão dos jornais que chegam nas escolas. Temos o Diário Catarinense, Jornal de Santa Catarina e A Notícia. Este último trata praticamente de notícias sobre a Cidade de Joinville. Os referidos jornais tem os mesmos assuntos. Gostaria de saber quanto é gasto nesses meios de comunicação escritos com o dinheiro da educação? Por que não diversificar os meios de comunicação escritos. Não me refiro as revistas Veja ou Isto É. Há outros jornais ou revistas que são de excelente qualidade. Exemplos: Carta Capital, Caros Amigos.
    Para finalizar, estou acompanhando os encontros do SINTE, por meio da Internet, com o governo do Estado para tratar sobre a questão do piso nacional e outros assuntos referente a educação. Tenho visto que há, por parte do govero, uma falta de respeito pela representação legal que é o SINTE. Como governo do Estado, ele deveria mostrar respeito pelo poder constituído e acima de tudo a atitude dele não condiz com o lema de campanha: "As pessoas em primeiro lugar".

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