terça-feira, 13 de março de 2012

15/03/2012 - Dia Estadual de Paralisação e Assembléia Estadual

Todos os trabalhadores em Educação estão convocados para a Assembléia Estadual do SINTE/SC, com paralisação das atividades em todo o estado, no dia 15 de Março de 2012, com início às 14 horas, na cidade de Florianópolis/SC, tendo por local o Centro de Eventos CentroSul.

A assembléia e o dia de paralisação fazem parte da programação da greve nacional da Educação, convocada pela CNTE, com a seguinte pauta:
(i) Ampliar o investimento em educação para 10% do Produto Interno Bruto (PIB), ao longo da próxima década, e exigir a aprovação do novo Plano Nacional de Educação;
(ii) Garantir o cumprimento imediato e integral da lei federal nº 11.738, que vincula o piso salarial profissional nacional à carreira do magistério;
(iii) Implementar a gestão democrática em todas as escolas e os sistemas de ensino, conforme preceitua as normas educacionais e o Estatuto da Criança e do Adolescente;
(iv) Impedir a terceirização das funções escolares, sobretudo daquelas desempenhadas pelos funcionários da educação; e
(v) Assegurar outras pautas locais da educação e de seus trabalhadores.

6 comentários:

  1. Neste dia não poderei estar junto com vocês por problemas de ordem particular, mas deixo expresso meu apoio e ação, caso o sr. Colombo não honre com a palavra empenhada ano passado, pois não está brincando com crianças..., fica meu voto pela paralização pura e irrestrita, e que meus pares não se deixem amedrontar por diz-que-me-diz e não se vendam por 0,300 gramas de sal, como é provável que o dito des-governador faz com seu rebanho!!!
    "Os poderosos poderão esmagar as rosas, mas não poderão deter o resplendor da primavera".
    Abraços.

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  2. Prof. Rodrigo Maciel14 de março de 2012 às 01:22

    Gostaria de saber do pessoal do sindicato se nesta assembléia será levado em votação proposta de greve?

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  3. Carta dos ACTs aos colegas efetivos
    e aos líderes do movimento grevista de SC - SINTE

    Inicialmente queremos explicitar nossa irrestrita solidariedade ao movimento que reivindica a recuperação do prestígio e das condições, tanto de trabalho quanto de ganhos concretos, de que a categoria docente do Estado de Santa Catarina é merecedora, mas que, pelos anos de descaso governamental, vem sendo depreciada e aviltada por sucessivas administrações, as quais, com obstinação criminosa vêm deteriorando a classe dos verdadeiros construtores das vias pelas quais o futuro da sociedade será trilhado.
    Os professores de Santa Catarina, do alto de sua dignidade, têm o direito e o dever de se organizar para a obtenção do que lhes está sendo deliberadamente tirado por aqueles que apostam ainda na ultrapassada fórmula de domínio das massas pela manutenção da ignorância generalizada. Diante disso, fica clara a determinação dos grupos ligados aos governos em deteriorar a classe docente, acreditando assim, que se perpetuarão no poder à custa do atraso das gentes. Disso pode-se extrair uma lição valiosa: a importância do voto de cada um de nós se reflete em momentos como este. Como assimilar que um governo empenhado em minar seus educadores conseguiu obter êxito nas eleições sem a participação direta de muitos professores dedicados a tal campanha? Como não constatar a presença de colegas esforçados em obter ganhos próprios advindos de conversações obscuras em reuniões secretas?
    Nosso sindicato ostenta uma humilhante derrota desde o último embate. Em 2011, fechando acordos regressivos à categoria que lhe confiou os trâmites das reivindicações. É notório que existem membros deste sindicato (não todos) que alimentam aspirações maiores e vêem nestes movimentos as oportunidades, não de sacramentar as justas exigências da categoria junto à equipe de governo, mas a chance de se posicionarem visando ser aproveitados nos quadros oficiais dos opositores. Tais indivíduos também receberam o voto dos bem-intencionados mas desatentos professores, que agora vivem a angústia de terem de se reorganizar para uma nova abordagem de luta e ao mesmo tempo de dependerem dos mesmos líderes que mostraram ter outros objetivos que não o da classe. Que isso nos sirva de lição.
    continua...

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  4. Continuação...
    Quanto à situação dos ACTs, que parece não ter relevância, senão numérica, nesse embate, é necessário se abrir uma urgente discussão referente ao regime desumano enfrentado por essa numerosa população de profissionais. Uma das reivindicações que deveriam de imediato aparecer nas pautas, é a de que seja extinto o impedimento, no ano posterior ao do seu exercício letivo, da atividade docente por motivos irrelevantes. Ou seja, o ACT não pode, mesmo sendo suscetível, como todo mundo, às sujeições impostas por forças sobre as quais não se tem controle, apresentar um único deslize, por mais incidental que seja, sem perder a garantia de continuar seu trabalho no ano posterior. Isso se caracteriza uma arbitrariedade que deve ser rechaçada de imediato. Tirar de um profissional o direito de exercer seu ofício tão somente porque houve num momento isolado uma falta, a qual sequer terá sido analisada com o devido apuro, se traduz em uma violação constitucional que poderá, inclusive, ser passível de revisão nas esferas judiciais. Outro descalabro é a limitação de atestados destinados aos ACTs. Esperar que, em caso de doença, esta tenha um prazo legal para ser curada, que equivalha ao período de aceitação de convalescência prescrito para essa categoria, no que diz respeito ao recebimento dos devidos atestados, é esdrúxulo, para não dizer imoral.
    Diante disso, companheiros, se torna imperativo adicionar estes pontos à pauta de reivindicações, uma vez que os ACTs, juntamente com os efetivos é quem farão a diferença no processo como um todo. Caso isso não seja levado em consideração, tememos pelo fracasso do movimento. E, sinceramente, não é isso o que queremos. O concurso público está na pauta, é verdade, mas enquanto isso, vivemos sob a sombra de não termos trabalho no ano subseqüente, devido ao acima mencionado. Sob a esfera do medo, o ACT não aderirá ao pleito, e, sem esse problema resolvido, não vemos como o movimento prosperar. Vamos pensar maior. Vamos pensar para vencer, juntos, por nós e pela Educação.





    MOBILIZAÇÃO DOS ACTs DE SANTA CATARINA



    Mafra, 14 de março de 2012

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  5. fala-se muito em piso e pouco na descompactação da tabela salarial....
    e o juridico do sinte não vai se pronunciar sobre o dia do golpe na assembléia na votação do plc 026? Sem estratégia seremos alvo fácil do governo..

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  6. Tbém sou act e estarei junto na luta, contem comigo...

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