A Direção Executiva do SINTE/SC em reunião pós-audiência com representantes do governo, analisou a proposta apresentada pelo Secretário da Educação Eduardo Deschamps, assessores e o Coordenador do CONER (Coordenadoria Executiva de Negociação e Relações Funcionais) Décio Augusto Bacedo de Vargas, concluiu que a mesma é uma afronta aos direitos dos trabalhadores em educação do estado de SC pois desrespeita a lei do piso, o quadro de carreira e principalmente os acordos da greve de 2011.
O SINTE/SC reafirma sua posição de não abrir mão de nenhum direito e cobra atitude do governo, pois a proposta de hoje coloca em duvida a palavra empenhada pelo governador, durante o processo de negociação da greve de 2011, não deixando à categoria outra alternativa a não ser a organização da luta.
Então, é greve, né? Demorou!
ResponderExcluirO Colombo voto a favor da lei do piso quando senador, não cumpriu sua palavra já o ano passado, vai ter palavra este ano? É um mentiroso que não honra a calça que veste.
ResponderExcluirAssino embaixo!
ExcluirEmpenho minha palavra e atitude professor.
Excluirparabéns pela atitude do sinte. Vamos lutar pelo que é nosso...
ResponderExcluirPROFESSOR ELEANDRO ( OESTE)
ResponderExcluirA GREVE SÓ VAI FUNCIONAR SE CADA REGIONAL ENVIAR UM ÔNIBUS E MONTAR 30 ACAMPAMENTOS NA CAPITAL.
SERIA ASSIM : CADA REGIONAL LEVARIA O SEU ACAMPAMENTO COM 30 A 40 PROFESSORES, ESTES FICAM UMA SEMANA E RETORNA AS SUAS REGIONAIS AO SÁBADOS A NOITE E NO DOMINGO A NOITE RETORNARIA PARA FLORIPA COM OUTRO GRUPO. ASSIM IRIAMOS REVEZANDO E SERIA UM GRANDE ACAMPAMENTO DE GREVE NA CAPITAL SEMPRE COM UM NÚMERO ENTORNO DE 1000 PROFESSORES FAZENDO MANIFESTAÇÕES DIÁRIAS NA ASSEMBLEIA, NA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E NA CASA DO GOVERNADOR.( COMO FAZ O MST )
DO CONTRARIO VAMOS SER VENCIDOS PELO CANSAÇO E APÓS UNS 60 DIAS RETORNAREMOS DE MÃO ABANANDO COMO EM 2011.
Prezado, se já tem gente resmungando pelo desconto de um dia de paralisação, sabendo que isso faz parte da luta, imagine se vai fazer greve de mais de uma semana...Grevista que quer greve remunerada não tem vergonha. O desconto vem, não trabalha não recebe, simples assim. Terminada a batalha [já que a guerra nunca vai terminar], busca-se então a melhor forma de receber os dias parados, normalmente via reposição de aulas quando tudo dá certo em termos de calendário. O ruim é que só quem se enerva nessa fase é quem vai ter de encarar sala de aula e alunos revoltados por terem de mudar suas vidas, perder sábados, feriados e férias — porque os demais componentes da escola que não dão aulas, fingem que repõem alguma coisa já que não precisam mostrar resultados, a não ser livro de ponto assinado. Ademais, muitos são os grevistas de pijamas e basta fazer uma conta básica:quantos estão parados e quantos a gente vê nas AG, passeatas e Alesc. Não conseguem ficar concentrados UMA tarde no mesmo local e o que mais se vê é gente dando uma 'saidinha' pra umas voltas, aproveitar compras, passear com filhos e parece que todo mundo fica doente ao mesmo tempo porque a desculpa pelas ausências é sempre 'tive de levar filho a médico/dentista'.
ExcluirSabendo o que os esperava, algum professor fez um ' fundo de greve', uma poupança pra segurar as pontas durante a paralisação que promete ser longa e sempre é mais longa do que se espera? Sei que com as migalhas é difícil se preparar financeiramente, mesmo com alguma ajuda de familiares segurando a onda, inclusive cuidando da criançada que também estará sem escolas, filhos de professores, amigos, vizinhos e familiares, mas depois de tantos anos de luta e greve, sequer a categoria aprendeu uma 'logística' de suporte e enfrentamento, é tudo de improviso... O governo sabe que a maior fraqueza da categoria e ficar sem nada no bolso pra pagar suas contas mais 'fatais' como aluguel, condomínio, energia e prestações cujos atrasos acarretam multas oceânicas, além de cortes e cobranças judiciais. Sendo otimista que a comida será arranjada de alguma forma pela família, salvo se estocaram o bastante pra segurar longo período sem poder comprar sequer pãozinho e leite.
Espero que tenha entendido bem o que eu quis dizer.
Quem comparece às concentrações e observa atentamente o 'perfil' da maioria do 'trabalhadores' da Educação, o 'papo' que rola, as atitudes que muitas vezes parecem de alunos 'malacos', a futilidade das conversas, a preguiça de ficar lendo alguma coisa que preste é de dar dó e desanimador. Temos muitas verdades inconvenientes a encarar e que não foram e não são/foram resolvidas nem em nível de escola antes...Note que nem o boicote nas escolas[ com relação a rifas, bingos e demais ações que arrecadassem dinheiro para APPs], funcionou porque nem pra isso, nem num universo tão reduzido como de uma escolinha, professores se unem. Onde estão os relatos sobre isso? os casos de 'sucesso'?Caso o boicote tivesse sido feito e zerado as contas das APPs, inviabilizando qualquer tipo de atividade, incluindo falta de material para avaliações e até papel higiênico, mais da metade das escolas já teriam parado antes mesmo do 7 de Setembro...Vamos ter um replay do que foi o fiasco da greve do ano passado ou agora há um plano, um planejamento? Professores fizeram reuniões em suas localidades com a comunidade pra 'medir' até que ponto são capazes de mobilizar as gentes no sentido de influenciar nas eleições? Não? Então lamento, mas sem poder de formar opinião da comunidade( fora das salas de aula para não ficar só no proselitismo e matação) sobre candidatos, eleições e como elas decidem a vida de todos não temos cacife contra a máquina de moer gente que é o governo, qualquer governo de qualquer partido.
segue...
De qualquer forma, fica meu 'boa sorte' aos que forem pra greve. Eu já fiz as do meu tempo, hoje não faço diferença pois inativos são considerados pelos ativos como malas que se beneficiam do FUNDEB, ladrões de quem trabalha. Como inativo não deixa alunos em casa pentelhando os pais, não perturbam a normalidade da rotina 'filhos na escola e gente cuidando' nos crechões, tanto faz estarmos ou não nas greves, assembleias e passeatas ao menos fazendo número...Participei na última como ‘figurante’ e foi, de fato, a última.
ExcluirSra. permita-me um aparte: Tive a oportunidade de correlacionar-me contigo nestas páginas ano passado, e espero de fato que possa partilhar de suas ideias e ideais que temos em comum, afinal penso ainda que se aprende com o "inativo" e pode-se melhorar com o "ativo", desde que este seja meio completo. A sra. lembra-me, sem conhecê-la, meu professor e minha professora de língua portuguesa de séries distintas, e que ainda fazem parte dos "inativos" atuantes na ACP. Aprendi muito com eles, principalmente disciplina para estudar, talves seja uma das tantas razões que optei pela cadeira de Letras.
ExcluirEspero ter seu apoio, pelas suas ideias e ousadia, em mais uma luta, porque a guerra um dia abrandará.
Abraços e até breve.
Realmente é absurda a proposta exposta no site da SED.
ResponderExcluirAtentem para a proposta do Eleandro. Ou lutamos ou entregamos nosso futuro ao carrasco.
ResponderExcluirMuito bem! Esta postagem diz tudo.
ResponderExcluirComo classe pensante que somos podemos pensar muitas estratégias, como a do professor Eleandro. Parabéns.
Como dizia o senhor Miyagi, na quadrilogia de filmes de artes marcias, Karatê Kid, "lutar nunca é bom, mas, se precisar lutar,vença"
Unidos seremos fortes, professores vamos a luta, para vencer.
Exato, amigo anônimo.
Excluir"Hay que endurecerse, pero sin, perder la ternura jamás".
Estamos para o que der e vier.
Abraços.
Se esse sr. \"semchamps\" declara-se como profº., deveria saber que o Fundeb são recursos oriundos da Federação (Fundo Nacional de Desenvol....), e que no decurso do ano passado foi mostrado ao povo catarinense aonde iam ou ainda vão os recursos de fundeb.
ResponderExcluirEsse des-governo teve tempo hábil para aprovar a Lei de aplicação dos recursos para 2012.
Então, que não venha novamente tentar enrolar o povo catarinense com falácias de toda sorte.
Abraços.