quinta-feira, 10 de novembro de 2011

EEB Américo Vespúcio Prates paralisa atividades para denunciar violência na escola

Os trabalhadores da EEB Américo Vespúcio Prates, localizada no município de São José (Grande Florianópolis) paralisaram hoje as atividades em protesto a falta de segurança no local.

A escola, que atende cerca de 600 alunos, está situada em uma região de risco, com constantes atos de violência, sem que conte com segurança ou policiamento efetivo da Polícia Militar.

Ontem, 9/11, por volta das 13h, quando os alunos do turno vespertino estavam chegando na escola foram surpreendidos com uma perseguição policial no pátio da escola. O pânico foi geral, com professores e alunos buscando proteção dentro dos banheiros. Vários alunos ligaram para os pais, que se dirigiram assustados para a escola em busca de informação sobre a segurança de seus filhos.

Segundo uma professora, tudo começou quando um aluno de 14 anos desacatou um policial militar que estava na frente da unidade escolar, situada na rua José Vítor da Rosa. O policial reagiu e, junto com outro PM, disparou em perseguição ao estudante, que buscou refúgio dentro da escola.

Gritos, choro e medo foram generalizados.

Segundo uma professora da EEB Américo Vespúcio Prates, os PMs estavam na frente da escola a pedido dos professores porque, na véspera, havia ocorrido uma violenta briga entre gangues do bairro e alunos da escola, que colocou em risco a integridade física e psicológica da comunidade escolar. “No local, os portões ficam abertos possibilitando a entrada de qualquer pessoa. Já comunicamos à GERED sobre a situação, mas até o momento nada foi feito”, informou o SINTE/regional São José.

Os professores da EEB Américo Vespúcio Prates elaboraram um documento com denúncias sobre o descaso do governo com a educação. O documento será entregue ao Ministério Público Estadual.

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