Já é fato conhecido pelo SINTE/SC
e por toda a categoria, as eternas “confusões” do sistema que gerencia as
folhas de pagamento do magistério catarinense. Todo início de ano, por exemplo,
é a mesma coisa: erros nas folhas de pagamento do ACT’s e em suas habilitações,
falta e/ou erros no pagamento das regências de classe, sem falar nas faltas
fantasmas que teimam em aparecer, mas mesmo sem existirem as faltas, os
descontos acontecem.
Aí até provar que “fucinho de
porco não é tomada”, mais transtornos para o trabalhador (a). E para reaver o
seu dinheiro, é preciso entrar com um processo administrativo, veja como
funciona a burocracia:
1 – O servidor faz um pedido na
escola de regularização de pagamento;
2 – A escola encaminha o pedido
para a GERED que por sua vez encaminha para a SED;
3 – A SED analisa o pedido;
4 – O pagamento só é efetuado na
próxima folha.
5- Ou ainda dependendo da data
de encaminhamento do pedido, o ressarcimento pode demorar até dois meses.
O engraçado é perceber que um
sistema que comete constantes erros, é capaz de ao mesmo tempo, agir com muita
rapidez quando a situação é o desconto, uma contradição. Também é fato afirmar
que esse sistema nunca erra para mais, ou seja, nunca se soube de algum
servidor que recebeu valores acima dos seus vencimentos, e nem tão pouco o
sistema erra ao pagar os salários do alto escalão do Governo.
Na folha desse mês, mais uma vez
o sistema foi o culpado por dezenas de contracheques com descontos indevidos,
um susto para uma categoria já cansada de tentar sobreviver com o que ganha.
Que tenta pagar as contas com empréstimos em financeiras e agiotas, e que por
muitas vezes sê vem numa bola de neve, onde a cada mês seu salário diminui
ainda mais.
O SINTE que há meses participa de
tensas reuniões na mesa de negociações com o CONER, sempre bateu na tecla do “não”
desconto, mas bem se vê a falta de confiança que o Governo tem pela categoria,
quem sabe pensam que os professores não vão repor as aulas, algo estranho, pois
é prática comum em todos os movimentos de greve, que vão dar o calote em seus
cofres? Pensamos que é ao contrário! A dívida do Estado com a categoria não é
somente financeira, mas moral, de respeito, de transparência e de gratidão,
pois são esses profissionais que dão a vida pela educação no Estado. Que são
mestres de muitos filhos, filhas, netos, crianças e adolescentes e são os
verdadeiros responsáveis por formar cidadãos de bem para o mundo.
Diante de todas essas questões
perguntamos: Sistema... ou Desgoverno??
Assessoria de Imprensa SINTE – SC
Concordo plenamente!E para piorar a situação além de todos os descontos,o vale alimentação desse mês veio errado, para uns veio 12 dias,outros 13,14,18...e por aí vai.Será que foi o sistema?
ResponderExcluirCaros companheiros de classe e categoria, é notório que esta prática adotada do governo é pra fragilizar a categoria. Mas, quem tem consciencia jamais desiste. Não podemos deixar que estes descontos, esta pressão abale a nossa luta. Afinal, não se conquista nada sem organização, luta, e sacrificio. Enquanto a educação não for prioridade do governo estadual nós precisamos encontrar forças para o enfrentamento.
ResponderExcluirRealmente é muito engraçado. No começo do ano minha noivo pegou aula como ACT, tendo desistido antes mesmo de as mesmas começarem. O salário do mês de fevereiro foi depositado na sua conta, R$ 600,00, sendo que em abril, mandaram uma carta para devolução do dinheiro, até ai, tudo certo, ocorre que o valor que eles estavam cobrando, era de R$ 650,00, o que segundo a pessoa responsável, a diferença era referente a um "jurinho", ou seja, quando eles pagam atrasado, não tem juro, mas do contrário......
ResponderExcluirAs palavras são ótimas e soam como música aos ouvidos da categoria há muito cansada de tanto desmando por parte desse governo. O que eu questiono é o seguinte: para haver os famigerados descontos não teria que a greve ser considerada ilegal? não é um direito nosso, assegurado em constituição, fazer greve e ter nossos proventos garantidos? O que faz o SINTE judicialmente para evitar ou reverter essas ações ultrajantes do Estado em relação ao trabalhador em educação? Ficar nessa de fingir que há negociação com o CONER é só prolongar aquilo que já estamos cansados... nenhum avanço em relação aos nossos direitos severamente transgredidos.
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