quinta-feira, 26 de abril de 2012

Carta de apoio ao movimento de greve do magistério de Santa Catarina


Para: Entidades sindicais, associações, Conselho Estadual de Educação, OAB, entidades religiosas, Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, movimento estudantil.
Diante da negativa do governo estadual em atender a pauta de reivindicações da categoria O SINTE/SC, iniciou o ano letivo com mobilizações em todas as regiões do estado, que levaram a deflagração de greve geral por temo indeterminado, a partir de 23 de abril do corrente ano.

Apesar de estarmos abertos ao dialogo e com disposição para negociar o governo através do Secretário de Estado da Educação tem declarado, reiteradamente, que não negocia enquanto os trabalhadores em educação permanecerem em greve.

É importante ainda ressaltar, o não cumprimento por parte do Governo do acordo de greve assinado em 2011.
- Realizar o reajusto do valor do piso nacional do magistério, de acordo com o disposto na Lei 11.738/2008;
- Descompactação da tabela do plano de carreira do magistério.

Pelas razões acima expostas, pedimos a esta entidade que manifeste seu apoio à mobilização dos profissionais do magistério de SC, encaminhando pedido de reabertura de negociação por parte do governo do estado, especialmente da Secretaria de Estado da Educação.

Solicitamos também que esta entidade apoie nosso calendário de mobilização para que possamos fortalecer ainda mais o movimento.

Certos da costumeira atenção, desde já agradecemos o apoio, pois acreditamos que somente com união e luta de todos os trabalhadores poderemos conquistar uma educação pública gratuita e de qualidade para toda a sociedade catarinense.


Alvete Pasin Bedin
Coordenadora Estadual

Anna Julia Rodrigues
Secretária Geral

2 comentários:

  1. Prezados srs do SINTE. Greve é greve, e pronto! Esse negócio do governo dizer que um percentual aderiu e o sindicato dizer que foi outro o percentual só leva a papo furado, tão somente. Pais e alunos deveriam entrar em greve também. Eu já entrei! Um governo que não quer pagar um salário decente para o Magistério e gasta a rodo com desvios não merece um só professor em sala de aula, e tampouco os alunos. Para moralizar é necessário um choque definitivo. Falo como Professor, como Político de Mandato Federal e como Pai de Alunos. Greve é greve e o Presidente do Sindicato deve decretar o que a assembleia decidiu e pronto. Os demais professores, obrigatoriamente, têm que acatar a decisão da assembléia. Quem não compareceu que cale a boca.

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  2. Muito boa a nota do SINTE! Estamos juntos nessa luta!

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