terça-feira, 31 de maio de 2011

Colombo vai a Brasília na 4ª feira para audiência especial com o MEC

O governador Raimundo Colombo estará na próxima quarta-feira em Brasília. Teve confirmação de audiência especial com o ministro da Educação, Fernando Haddad,depois que desembarcou em Florianópolis, procedente da Europa. Deverá tratar da liberação de recursos federais para fazer uma nova proposta aos professores da rede estadual de ensino e viabilizar o fim da greve.
Colombo recebeu um relato informal da greve do vice Eduardo Moreira no hangar do governo no aeroporto Hercilio Luz. Conversou depois com o secretário da Educação, Marco Tebaldi, que também transmitiu informações sobre a situação. Tinha agendado encontro com o vice Eduardo Moreira no sábado. Marcou reunião com o grupo gestor neste domingo. Esta avaliação poderá ser decisiva para as negociações com os professores.
O governo tem apenas uma posição inarredável. Diz que não há condições financeiras para aplicação integral do piso salarial a todos os integrantes do magistério. A folha teria um aumento mensal de 100 milhões de reais. A única opção que restaria para esta hipótese talvez fosse o pagamento em quatro anos, como ocorreu no Rio Grande do Sul e a fórmula adotada em São Paulo. É, contudo, a possibilidade mais remota. Como a rejeição dos professores contra a medida provisória foi consensual e acabou se fortalecendo entre os integrantes da carreira e até entre os ACTs, a única via razoável é da negociação. E com nova proposta. O governo parece convencido de que só com a medida provisória não vai acabar com a greve. E os prejuízos políticos estão se acumulando. A votação da medida provisória na Assembleia, se não for melhorada a tabela salarial, tem tudo para se transformar num campo de batalha, com novas perdas também para os deputados da base governista. O preço a ser pago, mesmo que a medida seja aprovada, seria alto demais. (Do blog do jornalista Moacir Pereira, postado no dia 30 de maio de 2011)

2 comentários:

  1. alguém sabe me responder por que milhões ou bilhões não pesam tanto nos cofres publicos qdo se trata, por exemplo, de aprovar um projeto de dois túneis_2200m, no Morro dos Cavalos para a duplicação da BR-101, qdo um seria o mais viável e econômico, vide o do Morro do Boi nas proximidades de balneário camboriú? Ou ainda, por que ninguém da população foi consultada para saber se realmente desejava que o governo gastasse sozinho a fortuna que vai gastar pra reformar a ponte Hercílio Luz que em quase nada ira resolver os problemas de trânsito da cidade?simplesmente por se tratar de um cartão postal da cidade?
    Ainda quem puder responda: em nenhuma das universidades do Estado de Santa Catarina há projetos em desenvolvimento que justifique um acordo com as da Espanha, como fez o governador na sua última viagem, e em pleno estado de greve da educação para buscar alternativas de transportes ciclísticos, como veiculou a mídia? por que só qdo se trata da educação as sifras soam mais altas e injustificaveis? são pagas com moedas diferentes? quem sabe essas respostas? um passo a frente, por favor!

    ResponderExcluir
  2. Mais do que a greve, mas a situação paradoxal das escolas estaduais:uma tem ginásio coberto a outra não tem. uma tem sala de informática com computadores de ultima geração, a outra tem da geração inicial da era da informática. Uma não tem se quer uma sala de exibição de videos-dvds, outra tem até sala espelhada para aulas de danças. um tem laboratório de ciências a outra não tem nem mais biblioteca( teve que ser desmontada para dar espaço aos computadores que ainda estão encaixotados, aguardando...aguardando o que mesmo? ah! ficarem obsoletos! tudo isso e muito mais não justifica o discurso e projeto do senador Cristovão Buarque de que a educação básica deveria de imediato ser uma responsabilidade da federação???

    ResponderExcluir