segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Nova página do SINTE/SC

O blog cumpriu sua função de manter um canal de diálogo com a categoria, mas de forma limitada e simples. 

Com o objetivo de melhorar a comunicação e a interatividade, mas manter a simplicidade, comunicamos que encerramos as postagens neste blog, e convidamos todos a visitar e acompanhar a nova página do SINTE/SC no endereço www.sinte-sc.org.br

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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Vídeos reunião na SED com professores de Escola da Palhoça

Vejam as imagens e os relatos da reunião entre professores da EEB Nicolina Tancredo, SINTE/SC e o Chefe de Gabinete do Secretário Deschamps.

Os professores sairam da reunião sem a solução para sua principal reivindicação: um vigia na escola.






Após denúncia sobre qualidade da merenda, Vigilância interdita cozinha de colégio em Joinville


Depois do vídeo em que um aluno reclama das opções de merenda, a Vigilância Sanitária foi acionada e identificou problemas na estrutura do local

Depois da denúncia de um pai sobre a alimentação irregular no Colégio CelsoRamos, no bairro Bucarein, em Joinville, nesta terça-feira a Vigilância Sanitária interditou a cozinha da escola.

A fiscal Lia Abreu disse que foi até o local para averiguar a situação e encontrou "várias irregularidades que já foram notificadas pelo menos três vezes." Apesar da interdição, a Gerência Regional de Educação garante que as aulas vão continuar normalmente.

VÍDEO: veja as imagens da merenda feitas pelo aluno.

Segundo Lia, a gerência de educação havia sido notificada em julho e dezembro de 2011 e em março deste ano sobre as condições da cozinha.
— Como não fizeram nada para melhorar, o jeito foi interditar mesmo — justifica.

Entre os problemas citados estão a falta de armários para armazenar os alimentos, o fogão pequeno para a demanda da escola, vazamento na pia na qual são manipulados os alimentos, utensílios velhos, piso quebrado e instalação elétrica exposta.
— Para se ter uma ideia, as panelas grandes são lavadas fora, no mesmo tanque onde são colocados os panos de louça, porque não há um espaço adequado — exemplifica Lia.
— Além disso, não há telas nas aberturas e a cozinha não tem exaustor. O calor lá dentro é intenso — emenda a fiscal.

O vídeo divulgado na internet, feito por um aluno criticando o cardápio da merenda, rendeu mudanças positivas. Não por causa de novos recursos da Secretaria Estadual de Educação, mas sim pela colaboração entre colégios para garantir o almoço de 209 alunos que estudam em tempo integral.

Repasses

A coordenadora pedagógica do ensino médio integral da unidade, Marla Luiza de Andrade Amorim, explica que o repasse de R$ 24 mil para complementar a merenda serve para subsidiar por um ano as refeições dos 922 estudantes do ensino médio integral e do regular.

Mas o valor é insuficiente porque o repasse de alimentos não perecíveis é irregular. A verba precisa ser usada para comprar arroz, feijão e macarrão. Segundo ela, a dívida no mercado já acumula R$ 8 mil.
— O dinheiro seria só para complementar e tem que ser gasto para comprar o grosso. Já pedimos reajuste — lamenta.

Marla não sabe o motivo do atraso na entrega de alguns alimentos, mas garante que relatórios informando a falta foram enviados para a gerência e para a Secretaria Estadual de Educação.

Os alunos só não ficaram sem alimentação porque até a Associação de Pais e Professores investiu recursos na merenda. Os estudantes do ensino regular, por exemplo, estão recebendo achocolatado e bolachas.

Uma solução encontrada pela equipe da escola foi pedir para os alunos trazerem autorizações para serem liberados a almoçar em casa ou que os pais venham buscá-los.

— Não vamos deixar alunos passando fome na escola. Tem gente que não come só feijão e atum — diz.

Para aliviar o problema, uma escola doou 60 quilos de arroz e algumas bistecas que foram consumidas nesta terça. O pai que fez a denúncia na segunda, diz que o filho comemorou a melhora e comeu na escola.

Desafio é garantir o almoço

Na Escola Nagib Zattar, no Jardim Paraíso, a situação não tem sido fácil para garantir o almoço aos 160 estudantes do ensino médio integral.
— O dinheiro não é suficiente — lamenta a diretora Dalva Moser.

Segundo ela, ainda não faltou comida, mas porque foi feita uma "ginástica" para fornecer as refeições. O desafio para a diretora tem sido garantir a variedade e ainda pagar as contas.

A escola está devendo há um mês para os fornecedores e pode haver suspensão na venda de alimentos. Para dar fôlego, segundo ela, precisaria de reajuste de pelo menos 150%.
— Tento comprar frutas e hortaliças da época. O tomate, por exemplo, está a R$ 5 o quilo. Não dá — diz.

Já na outra escola de ensino médio integral, a Arnaldo Moreira Douat, no Costa e Silva, não houve problemas porque o fornecimento do almoço é terceirizado.

Segundo Marlus Cecatti, responsável pela coordenação da merenda, a empresa Nutriplus é responsável por entregar os alimentos e prepará-los. Ele admite que o baixo número de alunos também ajuda para que não haja problemas. São apenas 60 que almoçam na escola.
 

Contraponto

A gerente regional de Educação da SDR de Joinville, Clarice Portella, comentou que recebeu nesta terça-feira o laudo de interdição e que encaminhou para a Gerência Regional de Infraestrutura.
— Vamos tomar as providências necessárias para desinterditar a cozinha.

Ela acredita que a situação pode ser resolvida até o fim da semana.
— O pessoal da infraestrutura tem que analisar ainda, não podemos especificar um prazo — diz.

Clarice garantiu também que as aulas não serão canceladas.
— Os alunos do turno integral serão liberados para almoçar em casa e para os outros serviremos merenda que não precisa ser manipulada na cozinha.

Falta de alimento

A Secretaria de Educação informou que não estava sabendo da falta de alimento nas escolas e acreditava que os R$ 24 mil anuais e os alimentos enviados para as unidades eram suficientes para garantir a merenda. Deste valor, R$ 15 mil já foram repassados e outros R$ 3 mil serão encaminhados na próxima semana.

Porém, a secretaria estava ciente de que os alimentos não perecíveis adquiridos no começo do ano não seriam suficiente para os 12 meses. Uma nova licitação já foi realizada e os mantimentos serão encaminhados para as escolas nas próximas semanas. As compras são feitas de acordo com a demanda.

Fonte: A NOTÍCIA

SAIBA MAIS SOBRE A PROMOÇÃO AUTOMÁTICA



Ao não implementar corretamente e de forma gradativa a transposição do modelo de seriação para a Lei dos nove anos o governo penaliza os/as alunos/as que estão neste processo. Promovê-los via decreto, o Estado desrespeita o aluno/a, pois não leva em consideração seu nível de aprendizado e as normas legais estabelecidas pela LDB como vemos a seguir.

Para referendar nossa afirmação citamos as palavras de Ludke. “Não se pode simplesmente suprimir as séries e suspender a avaliação dos alunos nas passagens entre elas, como às vezes tem sido interpretada a aprovação automática, passando o aluno das mãos de um professor para as de outro, sem assumir a responsabilidade de verificar como ele se encontra em relação aos domínios esperados para aquele período (Ludke, 2001, p.50)”.
O que o governo faz é confundir progressão continuada com progressão automática via decreto onde desconsidera a avaliação necessária que deve ser feita pelos professores e pela escola. A avaliação é uma estratégia para acompanhar o desenvolvimento progressivo do/a aluno/a, e um mecanismo que fornece ao professor os elementos necessários para que reflita sobre sua prática pedagógica. Desta forma os alunos e professores estão em processo permanente de formação. Esse processo é global e social.

A progressão continuada não elimina a avaliação. Ao contrário, ela inscreve-se numa proposta pedagógica que tem como um de seus princípios o respeito pelo desenvolvimento do ser humano, pois não corresponde ao tempo cronológico e administrativo usualmente adotado pelas escolas. A progressão continuada propõe que se faça o acompanhamento passo a passo do aluno - avaliação e organização de situações didáticas que assegurem o seu desenvolvimento.

 O Art. 24 da LDB em seu parágrafo II estabelece que a classificação em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do ensino fundamental, pode ser feita:
a)     - por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola;
Neste caso o aproveitamento e a fase em que os/as alunos/as se encontravam não foram levados em consideração, pois foram promovidos, sem que lhes fosse proporcionado qualquer tipo de apoio pedagógico para suprir minimamente as deficiências de aprendizado.
Quanto à verificação de desempenho a LDB estabelece.
Parágrafo V – a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
    
     Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais; 

     Voltamos a afirmar que a avaliação é uma estratégia para acompanhar o desenvolvimento progressivo do aluno, e um mecanismo que fornece ao professor os elementos necessários para que reflita sobre sua prática pedagógica. Esse processo é global e social.

Neste mesmo parágrafo lei estabelece que:
   Possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado; aproveitamento de estudos concluídos com êxito;    
     
     Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;

Com o decreto da aprovação a qualidade, aprendizado, rendimento e recuperação sequer são levadas em consideração, pois as escolas não oferecem nenhum projeto e nem condições de que contemple ou implemente nas escolas mesmo que minimamente processos de recuperação com aulas para todos/as os/as alunos/as das disciplinas específicas da 8ª série, uma vez que os/as alunos/as promovidos deixarão de aprender estes conteúdos.

Estes/as alunos/as serão seriamente prejudicados, pois não tiveram disciplinas básicas fundamentais que são o suporte necessário para que consigam acompanhar o Ensino Médio sem problemas. Esta deficiência que já existe os/as que frequentaram a 8ª série normalmente se fará sentir de forma mais acentuada certamente no decorrer do seu processo de escolarização.

Contatos:
Alvete Pasin Bedin – Coordenadora Estadual SINTE/SC
(49)9126-1380 (48)9177-3304
Janete Silva – Vice-Coordenadora Estadual do SINTE/SC
(48)9931-1960 (48)9178-9477
Anna Julia Rodrigues – Secretária Geral SINTE/SC
(48) 9178-7029

Historinha da Carochinha

Em nossas visitas as escolas da Regional de Laguna, muito me preocupa o que tenho encontrado, é que as falas perante a mídia deste DESgoverno não é a mesma aparente nas Escolas.  

A quem eles pensam que enganam?

No último dia 23/08/2012 o Secretário de Educação visitou o município de Laguna, para assinar ordens de serviços de três das Escolas entre as que estão precisando de uma ampla reforma, ou a construção de uma NOVA UNIDADE ESCOLAR de imediato.

 Então... O Sr Sandro Mathias Cunha, Gerente Regional de Educação, resolveu fazer um discurso baseado nos contos de fadas, pois não tem outra explicação para o total desconhecimento dos assuntos da Educação Pública (totalmente explicável, já que o mesmo é oriundo da Rede de Ensino Privado) quando o mesmo proferiu a seguinte frase: “O Professor de Laguna está e trabalha feliz...”

Isso é tão descabido que chega a ser o MAIOR absurdo falado por ele desde que assumiu a gerência. De onde ele tira estas conclusões fantasiosas? Ele trabalha para quem? Em que setor? Com certeza não é o da Educação, pois se assim o fosse saberia que o DESCONTENTAMENTO da categoria do Magistério é algo visível em TODAS as Escolas do Estado. Quem sabe ao invés de ficar dizendo falácias comece por visitar as escolas e a dialogar com nossos professores para ver a quanto estão tristes, abatidos, desmotivados e com a autoestima em frangalhos frente ao descaso deste DESGOVERNO com a classe.

A quem eles pensam que enganam? Nós Profissionais da Educação sabemos claramente que estes discursos são eleitoreiros e demagógicos. Que se este governo quisesse fazer a diferença cumpriria as determinações da LEI DO PISO e resgataria o que nos foi tirado por tantos anos, tivesse ESPEITO COM A CATEGORIA E COM A COMUNIDADE ESCOLAR,

De João Ratão o mundo está cheio...O que falta é gente com talento e COMPETÊNCIA...

Rudmar M. Corrêa  -  Coordenador Regional Sinte laguna

I- SEMINÁRIO REGIONAL DO SINTE - CAÇADOR

Professores de Caçador e Região aprofundam conhecimentos da Legislação Educacional.

O primeiro SEMINÁRIO REGIONAL do SINTE  promove  debate sobre a legislação educacional de forma a contribuir na preparação dos profissionais do magistério para melhorar a atuação no exerccio da profissão.

O encontro visa contribuir no desempenho dos profissionais que irão no dia 30 de setembro de 2012 prestar concurso público para ingresso no magistério estadual de Santa Catarina.

O  evento acontece das 8h00 ás 17h00 do dia 15 de setembro de 2012.
Local: Auditório do SITICON
Rua: Nereu Ramos, nº 76, sala 302, Centro, Caçador/SC

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Professores e SINTE/SC se reúnem com Estado para pedir segurança

Professores saem sem solução e Governo empurra responsabilidade para a GERED

Uma representação da EEB Nicolina Tancredo, da Palhoça, formada por professores e pais, juntamente com o SINTE/SC solicitaram uma audiência com o Secretário Deschamps, contudo, quem recebeu os trabalhadores foi o Chefe de Gabinete Mauro Tessári.

A comissão relatou os fatos para o assessor sobre as diversas situações de violência ocorridas, e ainda entregaram cópia de um Dossiê elaborado por eles, com diversos documentos registrados desde 2008 entre eles: cópias de Boletins de Ocorrência, email para o Governo pedindo ajuda, fotos e videos da escola, caracterizando o sucateamento da mesma, entre outros. 

A gota d'água aconteceu a partir da agressão sofrida por uma professora dentro da secretaria da escola, pela mãe de um ex-aluno, esta que está em estado de choque e pediu afastamento da escola. Segundo eles a situação está insustentáve. Por esse motivo as aulas estão suspensas temporariamente.

Mauro Tessári, afirmou que o Governo obedece a um programa orçamentário que está em fase de contenção, devido a queda da arrecadação financeira do Estado, e por isso não é possível mais contratar vigilantes. Inclusive a vigilancia nas escolas é feita por uma empresa privada que se responsabiliza apenas pelo "Patrimônio Material", deixando as pessoas desprotegidas.

Além de referir-se as denuncias apresentadas como genéricas e sem caráter pessoal, Mauro disse que as providências neste caso são de abrangência e responsabilidade da Gerência Regional de Educação, e portanto, a SED não poderia, para o espanto de todos, resolver os problemas.

Para o SINTE a SED deveria, como órgão central da gestão da educação pública, assumir a responsabilidade desses graves problemas que se repetem por todo o Estado de Santa Catarina, e apresentar soluções definitivas, seja do ponto de vista das condições estruturais/físicas das escolas, quanto em garantir um ambiente com segurança para o efetivo trabalho escolar.

A Comissão deixou o prédio frustada, sem solução e voltaria para a escola afim de encontrar-se com o Gerente Regional de Educação, Mario Benedette que depois de toda a repercussão do assunto resolveu dar as caras na escola. 

Mais tarde estaremos divulgando os vídeos da reunião (que estão sendo baixados), com as revindicações dos Professores da Escola, do SINTE e a resposta de Mauro Tessári.